Celebrando a Páscoa
PÁSCOA!!!!
Páscoa significa renascimento, mudança, passagem para uma vida nova.
Celebrar a Páscoa é celebrar a vida, o amor, a fraternidade, a partilha, a luta por uma sociedade melhor, mais justa porque mais igualitária.
Celebrar a Páscoa é mais do que dar ou receber um ovo i-men-so de chocolate!
É aproveitar mais uma chance para melhorarmos as coisas de que nós mesmos não gostamos em nós. É trabalharmos nós mesmos para sermos, a cada hoje, melhores do que ontem e menos bons do que seremos a cada amanhã.
Celebrar a Páscoa é acreditar que somos, sim, capazes de promover mudanças, exercendo plenamente nossa cidadania em benefício de uma vida nova e melhor para todos!!!!!
Desejamos a toda a comunidade interna e externa de nossa Escola uma Santa e feliz Páscoa, em que cada um de nós viva plenamente o verdadeiro significado dessa data!!!!
O significado da Páscoa
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde permaneceu até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
O verdadeiro sentido da Páscoa
Para entendermos a Páscoa cristã, vamos, sinteticamente, buscar sua origem na festa judaica de mesmo nome. O ritual da Páscoa judaica é apresentado no livro do Êxodo (Ex 12.1-28). Com essa festa, a mais importante do calendário judaico, o povo celebra o fato histórico de sua libertação da escravidão do Egito, acontecido há 3.275 anos, evento cujo protagonista principal foi Moisés, no comando de seu povo pelo Mar Vermelho e deserto do Sinai.
O evento ÊXODO/SINAI compreende a libertação do Egito, a caminhada pelo deserto e a aliança no monte Sinai (sintetizados nos dez mandamentos dados a Moisés). De evento histórico se torna evento de fé. A passagem do Mar Vermelho foi lembrada como Páscoa e ficou como um marco na história do povo hebreu. Nos anos seguintes ela sempre foi comemorada com um rito todo particular.
Todo ano, na noite de lua cheia de primavera, os hebreus celebravam a Páscoa, com o sacrifício de cordeiros e o uso dos pães ázimos (sem fermento), conforme a ordem recebida por Moisés (Ex 12.21.26-27; Dt 12.42). Era uma vigília para lembrar a saída do Egito (forma pela qual tal fato era passado de geração em geração – Ex 12.42; 13.2-8).
Jesus, oferecendo seu corpo e sangue, assume o duplo sentido da páscoa judaica: sentido de libertação e de aliança. E ao celebrar a Páscoa (Mt 26,1-2.17-20), Ele institui a NOVA PÁSCOA, a Páscoa da libertação total do mal, do pecado e da morte numa aliança de amor de Deus com a humanidade.
Hoje, ao celebrarmos a Páscoa, não o fazemos com sacrifício do cordeiro e alimentando-nos com pães sem fermento, pois Cristo se deu em sacrifício uma vez por todas (Jo 1.29; 1Cor 5.7; Ef 5.2; Hb 5.9), como cordeiro pascal, como prova e para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime.
Os símbolos da Páscoa
Nas últimas cinco décadas a humanidade se transformou. O capitalismo tomou conta do mundo e transformou tudo (ou quase tudo) em fonte de capital, de lucro, de consumo. Assim as festas - grande parte de caráter religioso - se tornaram ocasião de um consumo maior. Entre elas temos o Natal, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais e até o Dia das Crianças.
Com a profanização, esses eventos perderam seus sentidos originais, humanos, familiares e religiosos. E hoje a riqueza simbólica das celebrações muitas vezes não passa de coisas engraçadas, incomuns e sem sentido. É necessário tentar resgatar um pouco o sentido das coisas, das festas e celebrações e, simultaneamente, refletir sobre o sentido da vida humana.
Os ovos de páscoa
Na antiguidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.
Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.
Os ovos não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era mais um presente original simbolizando a ressurreição como início de uma vida nova. A própria natureza, nestes países, renascia florida e verdejante após um rigoroso inverno.
Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.
Antigamente, o costume era enfeitar e pintar ovos de galinha, sem gema e clara, e recheá-los com amendoim revestido com açúcar e chocolate. Os ovos de Páscoa, como conhecemos hoje (de chocolate), eram produto caro e pouco abundante.
De qualquer forma, o ovo em si simboliza a vida imanente, oculta, misteriosa, que está por desabrochar.
A Páscoa é a festa magna da cristandade e por ela celebramos a ressurreição de Jesus, sua vitória, sua morte e a esperança. É a festa da nova vida, a vida em Cristo ressuscitado. Por Cristo nós, cristãos, somos participantes dessa nova vida.
O porquê de a Páscoa não ser no mesmo dia todo ano
A origem é a Páscoa dos judeus, comemorada sempre no domingo da primeira lua cheia da primavera (outono, para nós do hemisfério sul). Isso ocorre entre 22 de março e 24 de abril.
Para os cristãos, o centro de sua fé será sempre Cristo, que morreu e ressuscitou para mostrar que o Reino de Deus pregado por Ele está presente e vivo entre nós. A utopia de um mundo irmão, de paz e solidariedade,é possível – e é esse Reino. A vida, a morte e a ressurreição de Jesus são a concretização dessa utopia.
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